A TML inclui no seu Plano de Formação a temática específica relativa ao Regime Geral de Prevenção da Corrupção, dirigida aos respetivos dirigentes e trabalhadores, tendo elaborado um Programa de Formação Interna sobre a matéria de prevenção da corrupção, no qual está prevista a realização anualmente de várias sessões formativas, preferencialmente em formato e-learning, para que os dirigentes e trabalhadores(as) da empresa conheçam e compreendam as políticas e procedimentos de prevenção da corrupção e infrações conexas implementados.
Sem prejuízo de o programa formativo incluir um conteúdo mais genérico, de base, que inclui os instrumentos em vigor na TML, que compõem o Programa de Cumprimento Normativo, haverá também conteúdos específicos, tendo em conta o perfil hierárquico dos destinatários e as diferentes áreas funcionais dos departamentos integrantes da empresa, consoante a sua organização interna. Prevê-se ainda que a dinamização das sessões engobe uma parte teórica, que versa sobre as componentes comportamental e normativa, e uma parte prática, que inclui a componente de trabalho e reflexão em grupo.
O Programa instituído não prejudica a realização de outras formações, de caráter externo, sobre a temática de compliance para prevenção da corrupção, podendo ainda ser efetuadas periodicamente divulgações internas sobre estas temáticas para maior sensibilização dos(as) trabalhadores(as).
Com efeitos já a 1 de janeiro*, o novo Circula PT estende-se a todo o país e passa a beneficiar também as pessoas com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% e os desempregados de longa duração.
Circula PT é o novo nome a reter para quem aufere baixos rendimento ou apresenta outras vulnerabilidades em todo o território nacional. Vem substituir o Passe Social + e inclui condições de elegibilidade mais alargadas. Segundo a portaria publicada a 10 de dezembro em Diário da República, a medida serve de forma de incentivo ao uso de transporte público em todo o país, e já não só nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, para além de ser “uma medida da mais elementar justiça e equidade social”.
Para conhecer em pormenor todas as condições de bonificação e de elegibilidade do Circula PT, consulte a página de descontos do navegante.pt
No dia 11 de dezembro, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa reuniu na sua sede Irina Vanghele-Paladini, representante da CINEA, a agência da Comissão Europeia que gere os fundos do Mecanismo Interligar a Europa que co-financia o Projeto MOBIL.T – Mobility and Ticketing for Multimodal Transport in Lisbon, e todas as entidades parceiras da iniciativa e demais interessados do público geral, na sessão de visão geral e encerramento deste bem-sucedido projeto europeu.
Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML, entidade coordenadora do MOBIL.T, deu as boas-vindas e fez o enquadramento deste programa de cinco anos, referindo que foi um projeto gratificante e de união – porque envolveu quase todos os operadores da área metropolitana de Lisboa num objetivo único, na medida em que concretizou o propósito de melhorar significativamente a bilhética do nosso sistema de transportes. “Estamos muito contentes com o que conseguimos, apesar de ainda querermos mais”, fez notar, fazendo referência a um futuro desejado onde todos os sistemas dos operadores serão integrados e disponibilizados através de smartphone.
Ainda por parte da entidade anfitriã do evento falou Alexandre Domingues, Diretor de ITS da TML, para apresentar a visão geral do projeto, que resumiu em linhas muito gerais à missão de tornar o transporte público mais atrativo por via da oferta de uma tecnologia melhorada e facilitadora.
Tomaram de seguida a palavra os parceiros do projeto, que individualmente partilharam os seus perfis, necessidades, investimentos e resultados no âmbito deste projeto – Pedro Jesus pela CP, André Pires pelo Metropolitano de Lisboa, João Vieira pela Carris, Rui Silva pelos TST, Raquel Santos representando tanto a Fertagus como a MTS, Hugo Costa pela EMEL, tendo Alexandre Domingues apresentando os resultados da TML, dos Transportes Coletivos do Barreiro, da Rodoviária de Lisboa e da Rodoviária do Tejo.
Alexandre Domingues encerrou a sessão com a apresentação dos resultados globais do MOBIL.T e traçou o impacto que o mesmo tem nos transportes públicos da área metropolitana de Lisboa, através da avaliação de fatores como o congestionamento, a melhor integração de informações, a mudança modal, a interoperabilidade, a qualidade do serviço, a segurança e proteção, o impacto nos operadores e o impacto nos utilizadores.
Deduzido o balanço positivo, todos os parceiros foram convidados a continuarem a sessão numa visita técnica aos principais marcos que nasceram deste projeto, que incluem por exemplo, mais de 3000 validadores novos ou requalificados, mais de 400 pontos de venda novos ou requalificados e mais de 25 quiosques de emissão de cartões navegante.
Vamos agilizar a mobilidade das pessoas com deficiência?
Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa lança um inquérito que é mais um passo na construção de um plano, que estamos a desenvolver desde setembro, que quer melhorar a mobilidade e acessibilidade das pessoas com deficiência.
Chama-se “Inquérito sobre acesso ao sistema de mobilidade e transportes por pessoas com deficiência” e está disponível aqui para que todos os interessados possam dar o seu contributo. O inquérito enquadra-se no “Plano de acessibilidades e transportes para pessoas com deficiência na área metropolitana de Lisboa”, trabalho que a TML está a realizar em articulação com o Instituto Nacional para a Reabilitação no sentido de criar uma rede de transportes públicos coesa e participada, com transportes acessíveis a pessoas com deficiência, tanto a nível das infraestruturas, como do material circulante e ainda da informação ao público, e demais componentes que proporcionem a maior autonomia para todos.
Ainda numa fase de diagnóstico, o Plano realizou, nos dias 30 e 31 de outubro, três sessões de auscultação muito participadas, dirigidas a associações ligadas às pessoas com deficiência, câmaras municipais e AML, operadores de transporte e gestores de infraestruturas. Segue-se agora o inquérito aberto ao público que vai procurar conhecer as necessidades das pessoas com deficiência e analisar a sua acessibilidade aos serviços de transporte público da AML, nomeadamente os principais constrangimentos enfrentados e boas práticas existentes, de forma a melhor propor medidas e ações de mobilidade que tornem o sistema mais inclusivo e universal.
Porque este conhecimento é fundamental para que operadores de transporte, gestores de infraestruturas e entidades com responsabilidades no sistema de acessibilidade e transportes e na gestão do espaço público possam intervir, solicitamos o preenchimento do questionário e a sua divulgação. Por uma mobilidade mais ágil, para todos!