Programa de Formação Interna – Transportes Metropolitanos de Lisboa

Programa de Formação Interna

A TML inclui no seu Plano de Formação a temática específica relativa ao Regime Geral de Prevenção da Corrupção, dirigida aos respetivos dirigentes e trabalhadores, tendo elaborado um Programa de Formação Interna sobre a matéria de prevenção da corrupção, no qual está prevista a realização anualmente de várias sessões formativas, preferencialmente em formato e-learning, para que os dirigentes e trabalhadores(as) da empresa conheçam e compreendam as políticas e procedimentos de prevenção da corrupção e infrações conexas implementados.

Sem prejuízo de o programa formativo incluir um conteúdo mais genérico, de base, que inclui os instrumentos em vigor na TML, que compõem o Programa de Cumprimento Normativo, haverá também conteúdos específicos, tendo em conta o perfil hierárquico dos destinatários e as diferentes áreas funcionais dos departamentos integrantes da empresa, consoante a sua organização interna. Prevê-se ainda que a dinamização das sessões engobe uma parte teórica, que versa sobre as componentes comportamental e normativa, e uma parte prática, que inclui a componente de trabalho e reflexão em grupo. 

O Programa instituído não prejudica a realização de outras formações, de caráter externo, sobre a temática de compliance para prevenção da corrupção, podendo ainda ser efetuadas periodicamente divulgações internas sobre estas temáticas para maior sensibilização dos(as) trabalhadores(as).

Noticias da TML

A maior conferência internacional de mobilidade pedonal, a realizar-se em Lisboa, de 14 a 18 de outubro, tem o navegante® como parceiro. Confuso? Nada disso! Caminhadas e transportes públicos rumam no mesmo sentido da promoção de uma mobilidade sustentável.

Somos todos peões e até a maioria das viagens de transporte público começa e termina com uma caminhada. Apesar dessa forte ligação entre caminhar e o uso do transporte público, estas duas modalidades são muitas vezes tratadas de forma independente. Esta desconexão pode comprometer a experiência dos utilizadores e aumentar a dependência do automóvel, com impactos negativos na saúde, equidade social, resiliência urbana e sustentabilidade ambiental.

Para promover uma mobilidade mais ativa e integrada, é fundamental reforçar a sinergia entre a caminhada e o transporte público em pesquisas, auditorias ambientais, planos de mobilidade urbana e decisões de investimento. Melhorar essa integração beneficia tanto os utilizadores como o meio ambiente, reduzindo a dependência do transporte individual.

Nesse contexto, o cartão navegante® torna-se uma ferramenta essencial para facilitar a transição entre o transporte público e a mobilidade ativa, conectando passageiros com facilidade, eficiência e sustentabilidade. O Walk21, um evento dedicado à promoção da caminhada como meio fundamental de mobilidade, é uma excelente oportunidade para refletir sobre como o transporte público e a caminhada se complementam. 

Cabiam num bolso todas os produtos que a Transportes Metropolitanos de Lisboa quis apresentar no Portugal Smart Cities Summit. Como se quer nas cidades do futuro, onde a mobilidade deverá ser cada vez mais ágil, simples e acessível!

navegante® Empresas e a sua nova App de carregamento autónomo para os trabalhadores das empresas aderentes, App navegante®, App Carris Metropolitana e, claro, o passe navegante® foram os anfitriões do stand da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa. E não houve quem não quisesse ir conhecê-los, a julgar pelo número de visitas.

Ao longo dos três dias de duração do evento, o stand da TML esteve imparável. Se, por um lado, foi muito visitado por estudantes do secundário e universitários, utilizadores do passe navegante® que viram as suas dúvidas esclarecidas sobre a gratuitidade que lhes é devida, por outro, acolheu também representantes de empresas ou só trabalhadores com vontade de saberem mais sobre o produto que a TML disponibiliza às empresas que querem oferecer o passe aos seus trabalhadores e assim contribuirem para o incentivo ao uso do transporte público.

Foram ainda muitos os utilizadores de transportes públicos ocasionais que se renderam à ideia de aqui fazerem o passe personalizado na hora, para si ou até para os seus filhos, e que saíram com a promessa de lhe vir a dar bom uso. Tal como tantos outros foram surpreendidos com a novidade de poderem planear as suas viagens na Carris Metropolitana através da sua App, de poderem carregar o passe com todo o conforto na App navegante® e de ainda ficarem habilitados automaticamente ao sorteio do passe do mês seguinte pelo simples facto de fazerem o carregamento por esta via.

A TML foi ainda ponto de encontro de entidades e de representantes de autarquias que quiseram deixar o seu voto de confiança no trabalho da empresa e que semearam ideias para futuras parcerias. 

Nos meses de setembro e outubro, os municípios de Almada e Sintra receberam as sessões públicas de apresentação dos resultados da caracterização e diagnóstico do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS). Estas sessões serviram como momentos de partilha de informações e debate sobre o trabalho realizado, envolvendo tanto a população como várias entidades.

A primeira sessão teve lugar a 19 de setembro, no Auditório CGD da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (UNL), em Almada. O evento contou com a participação de José Pedro Ribeiro, Vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Almada; Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa; João Abreu, Coordenador Geral do PMMUS; Luís Caetano, Coordenador Técnico do PMMUS; e Manuel Duarte Pinheiro, responsável pela Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). José Pedro Ribeiro destacou a importância de se pensar a mobilidade numa lógica metropolitana, bem como a importância de considerar e envolver todos os operadores neste processo.

A sessão de Almada trouxe para debate vários temas relevantes, desde a importância de incluir dados sobre distâncias percorridas e tempos de viagem, até às mudanças comportamentais trazidas pelo teletrabalho, que exigem adaptação a novas realidades. Também se debateu o impacto da gratuidade dos passes para os jovens, e a crescente utilização de motociclos. Foi igualmente abordada a necessidade de medidas mais firmes para desincentivar o uso do transporte individual, assim como a necessidade de uma aposta mais forte na intermodalidade.

A segunda sessão realizou-se no dia 7 de outubro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, e contou com a presença de Basílio Horta, Presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa e Presidente da Câmara Municipal de Sintra; e igualmente, com várias figuras-chave no desenvolvimento do Plano, como Faustino Gomes, João Abreu, Luís Caetano e Manuel Duarte Pinheiro. Nesta ocasião, Basílio Horta destacou o crescente aumento no uso de transporte público em Sintra, reforçando a necessidade de uma política de mobilidade integrada e coerente a nível metropolitano. “É necessária uma coerência entre as várias políticas que se desenvolvem na área metropolitana”, afirmou, realçando a importância de uma abordagem unificada para enfrentar os desafios de mobilidade.

A sessão de Sintra trouxe igualmente à discussão várias questões relevantes. A sinistralidade no IC19 foi mencionada e também se discutiu a importância de uma maior articulação entre os planos de mobilidade e o ordenamento, sublinhando-se os custos associados às deslocações e as externalidades do transporte. A integração de modos de transporte, bem como a necessidade de melhorar a fiabilidade e a atratividade do transporte público, foram destacados como prioridades.

As duas sessões reforçaram o objetivo do PMMUS, que visa promover uma mobilidade mais sustentável, alinhada com as necessidades dos municípios da área metropolitana de Lisboa.

A Caracterização e Diagnóstico

Durante as sessões, foram apresentados alguns dos resultados da caracterização e diagnóstico do sistema de acessibilidade, mobilidade e transportes na Área Metropolitana de Lisboa. Estes resultados abordaram diversas áreas temáticas, como a Ocupação do Território, Condições de Acesso, Padrões de Mobilidade, Transporte Público e Interfaces, Modos Ativos, Logística Urbana e Segurança Rodoviária, entre outras. Além disso, foram partilhados alguns dos principais desafios e oportunidades nos momentos de participação pública realizados na primeira fase de desenvolvimento do PMMUS.

Outro ponto central das apresentações foi a Proposta de Âmbito e Alcance da AAE, que acompanha o Plano. O Professor Manuel Duarte Pinheiro explicou as várias componentes do Relatório de Definição de Âmbito, destacando as Questões Estratégicas e os Fatores Críticos de Decisão (FCD) que irão orientar o processo.

Para quem não pôde participar ou assistir à sessão realizada em Sintra, a gravação está disponível no canal de YouTube da TML, e pode aceder aqui a apresentação completa dos diapositivos da Caracterização e Diagnóstico e da Definição de Âmbito da AAE.

Como participar?

Está a decorrer até 13 de outubro o Inquérito sobre o Futuro Sustentável da Mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa.

Esta é uma oportunidade de participação pública e escuta ativa do cidadão, onde as suas opiniões são essenciais para construir cenários, definir uma visão clara e estabelecer objetivos e metas para melhorar a mobilidade urbana.

Não perca esta oportunidade de responder e partilhar o Inquérito.

Juntos, podemos transformar o futuro da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa e torná-lo mais sustentável para todos.