TML continua a apurar as necessidades das pessoas com deficiência na amL – Transportes Metropolitanos de Lisboa

TML continua a apurar as necessidades das pessoas com deficiência na amL

No passado dia 28 de fevereiro decorreu mais uma concorrida sessão de auscultação do Plano de Acessibilidade aos Transportes para Pessoas com Deficiência na área metropolitana de Lisboa, trabalho que a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) está a desenvolver desde o verão de 2024 em articulação com o Instituto Nacional para a Reabilitação e para o qual já realizou, ainda em fase de diagnóstico, três sessões de auscultação e, entre os meses de setembro e dezembro, um inquérito online.

Esta última sessão contou com cerca de 55 participantes, entre municípios, operadores de transportes, gestores de infraestruturas, associações de pessoas com deficiência, Instituto Nacional para a Reabilitação e Área Metropolitana de Lisboa.

Neste encontro, Faustino Gomes, presidente do Conselho de Administração da TML, sublinhou o empenho da empresa na realização deste plano e na implementação das propostas, seguindo-se, por parte da equipa técnica da Figueira de Sousa, a apresentação dos principais objetivos do plano, do faseamento previsto e do trabalho desenvolvido até agora, designadamente do Relatório de Caracterização e Diagnóstico, previamente partilhado com os participantes.

Feitas as apresentações, seguiu-se o momento de auscultação realizado de acordo com o modelo world café, no qual os participantes foram distribuídos por mesas com entidades diversas e, em grupo, identificaram os projetos prioritários a considerar para a melhoria da acessibilidade aos transportes para pessoas com deficiência na área metropolitana.

Melhorar a comunicação e as acessibilidades é prioritário

Ao relator de cada mesa coube a apresentação das principais conclusões. As propostas prioritárias passaram pela melhoria da informação ao público e comunicação simples e inclusiva, dentro e fora dos serviços de transporte público. Ainda no domínio da informação ao público, assumiu especial importância a disponibilização de informação em tempo real, que permita o adequado planeamento por pessoas com deficiência da sua viagem. A realização de campanhas de formação para profissionais do setor dos transportes; campanhas de sensibilização para as necessidades especificas das pessoas com deficiência; a garantia da acessibilidade a paragens de transporte público rodoviário e a criação de uma rede de interfaces acessíveis; e a criação de serviços de transporte adaptados específicos para PCD, foram algumas das restantes prioridades apontadas.

Este trabalho será agora consolidado pela equipa técnica e as propostas consideradas no âmbito do desenvolvimento das próximas fases do Plano.