No dia 11 de dezembro, a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa reuniu na sua sede Irina Vanghele-Paladini, representante da CINEA, a agência da Comissão Europeia que gere os fundos do Mecanismo Interligar a Europa que co-financia o Projeto MOBIL.T - Mobility and Ticketing for Multimodal Transport in Lisbon, e todas as entidades parceiras da iniciativa e demais interessados do público geral, na sessão de visão geral e encerramento deste bem-sucedido projeto europeu.
Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da TML, entidade coordenadora do MOBIL.T, deu as boas-vindas e fez o enquadramento deste programa de cinco anos, referindo que foi um projeto gratificante e de união – porque envolveu quase todos os operadores da área metropolitana de Lisboa num objetivo único, na medida em que concretizou o propósito de melhorar significativamente a bilhética do nosso sistema de transportes. “Estamos muito contentes com o que conseguimos, apesar de ainda querermos mais”, fez notar, fazendo referência a um futuro desejado onde todos os sistemas dos operadores serão integrados e disponibilizados através de smartphone.
Ainda por parte da entidade anfitriã do evento falou Alexandre Domingues, Diretor de ITS da TML, para apresentar a visão geral do projeto, que resumiu em linhas muito gerais à missão de tornar o transporte público mais atrativo por via da oferta de uma tecnologia melhorada e facilitadora.
Tomaram de seguida a palavra os parceiros do projeto, que individualmente partilharam os seus perfis, necessidades, investimentos e resultados no âmbito deste projeto – Pedro Jesus pela CP, André Pires pelo Metropolitano de Lisboa, João Vieira pela Carris, Rui Silva pelos TST, Raquel Santos representando tanto a Fertagus como a MTS, Hugo Costa pela EMEL, tendo Alexandre Domingues apresentando os resultados da TML, dos Transportes Coletivos do Barreiro, da Rodoviária de Lisboa e da Rodoviária do Tejo.
Alexandre Domingues encerrou a sessão com a apresentação dos resultados globais do MOBIL.T e traçou o impacto que o mesmo tem nos transportes públicos da área metropolitana de Lisboa, através da avaliação de fatores como o congestionamento, a melhor integração de informações, a mudança modal, a interoperabilidade, a qualidade do serviço, a segurança e proteção, o impacto nos operadores e o impacto nos utilizadores.
Deduzido o balanço positivo, todos os parceiros foram convidados a continuarem a sessão numa visita técnica aos principais marcos que nasceram deste projeto, que incluem por exemplo, mais de 3000 validadores novos ou requalificados, mais de 400 pontos de venda novos ou requalificados e mais de 25 quiosques de emissão de cartões navegante.